Triste rio,
Morto,
Perdido no vale,
Outrora cheio de vida,
Reluzente brilho,
Ausente nos olhos meus.
Vi fotografia em preto e branco,
Mergulhei ali em imaginação,
Apaixonado,
Como gravura,
Fixou em minha memória,
Tua água límpida em meu coração...
Poema: Rodrigo Vargas Souza
Imagem: Herrmann Rudolf Wendroth: O rio dos Sinos em 1852
OBS: Este poema nasceu de meu encantamento após ver uma foto do rio dos sinos, uma imagem muito antiga em que o rio aparece vivo em toda a sua plenitude, não consegui achar a foto, a imagem de Wendroth de 1852 também é encantadorá. Aqui já teve um rio, hoje ele se encontra morto e com ele se foi o meio de existência de centenas de pescadores e de suas familias que durante muito anos viveram deste rio, milhares de vidas de peixes e outros animais encantadores... "É preciso acordar"...
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