Um cheiro de parafina,
Os mistérios da terra do Nei Lisboa,
Um piano mágico dissolvendo-se no tempo,
Enquanto escrevo este momento.
Um baseado queimando nos dedos,
Um sonho de uma cidade mística,
Que era Pelotas, Olinda, Porto Alegre, Floripa!
Eu e você perdido nas ruas disto tudo,
Como um prazer de ter você nua,
Linda como as ondas frias da Joaquina,
Como flores molhadas com o seu imaginário regador vermelho,
E o vento vindo da lagoa batendo na minha face na sacada,
Enquanto o lado B em seu final triunfante faz chiar a agulha.
Para ler ao som de "Para viajar no cosmo não precisa gasolina" - Nei Lisboa
Poema: Rodrigo Vargas Souza
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário