Sacadas,
Pescoços quebrados,
Suicídios entre sonhos,
Homossexuais empalados em frigoríficos,
A prosa do poeta sem sombra,
A Mona Lisa sorri após o ato.
Bonecos de panos
Bem mais vivos que muitos humanos.
Vermes,
Carnes prostituídas,
Sacodem a terra santa.
Da Vinci,
Espaçonave a pedal para o abismo (da loucura),
O pão que o diabo amassou alimenta os filhos de deus.
Alfinetes e conta gotas vertem o sangue do tempo.
Cadeiras elétricas,
Assentos dos inocentes.
Abriremos as portas dos mundos,
Abriremos as postas dos hospícios,
Estaremos salvos, salvos!
Poema: RVS ( do livro - Um Pedaço Dilatado do Tempo)
Imagem:Philip Blackman
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